Pular para o conteúdo principal

Pastel da Maria

Pastel de feira não tem erro, todo mundo adora - até porque existem trocentos tipos de recheio diferentes, então algum tem que agradar até a mais chata das criaturas no mundo. Só que a coisa funciona mais ou menos como com as pizzas que pedimos para entregar em casa: compramos sempre no que é mais perto de casa e já tá tudo certo, é gostoso, baratinho e mata a fome.

Mas existem barracas que levam o negócio a sério e não ficam só agradando a clientela local. Elas querem algo mais, como a dominação mundial ou o concurso que a prefeitura faz todo ano para escolher o melhor pastel de feira da cidade. E é neste quesito que o Pastel da Maria já ganhou duas vezes e, mesmo quando não levou, ficou pelo menos no pódio. Não sabia antes de chegar no lugar, mas ela também foi escolhida nos últimos dois anos pela Veja.


Infelizmente as feiras que a Maria frequenta não são próximas de casa, mas a loja física e fixa sim! Não há muitos lugares disponíveis e é bom evitar os horários de pico porque de repente a casa enche. No caso, fui em um feriado no meio da semana no almoço e quando era aproximadamente 13:00 o lugar ficou cheio de gente, em pé mesmo. A vantagem é que a rotatividade é alta porque a comida é expressa e sem frescuras.
Nenhuma surpresa no atendimento, funcional e simples, como se estivéssemos mesmo em uma feira. A diferença é que esta tem teto, cadeiras, mesas, ar condicionado e aceitam cartões, hehe.

Comanda prática com número feliz
No cardápio, muitas opções de pastéis, salgados e bebidas. Nossa mesa pediu 2 litros de caldo de cana com limão e muitos pastéis. Tanto que nem conseguimos experimentar os doces, que viriam cortados e com palitinhos, prontos para serem divididos com a galera.


Eu não havia tomado café da manhã e fiquei pra lá de satisfeita com dois, só DOIS, pastéis: o famoso de carne, que leva limão siciliano no tempero e que é realmente o melhor pastel de carne que eu já comi na vida, e o de rúcula com tomate seco e queijo, que me arrependi de ter pedido porque estava bem recheado, até demais (não queria mato? TOUMA!).  Outro detalhezinho ruim é que aqueles quilos de rúcula soltaram muita água e eu fiz uma caca incrível para conseguir terminá-lo. A massa de ambos era bem sequinha e crocante,  bem diferente dos pastéis que eu estou acostumada a comer!


Alias, vai ser difícil voltar à eles. Subi o meu padrão, queridammm!


Ficha feliz:
  • Satisfação da gordinha: saiu rolando feliz e mais gordinha
  • Preju: R$12,00 (R$4,00 no de carne, que alegria)
  • Unidade visitada: 
    • Rua Fradique Coutinho, 580 - Pinheiros
    • (11) 2373-7071
  • Horário de funcionamento: 
    • Segunda à sexta, das 11:00 às 20:00
    • Sábado e feriados, das 11:00 às 18:00
  • Site (com locais das feiras!): http://www.pasteldamaria.net.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Brunella

Comprar bolo de aniversário na Brunella é um clássico na minha família. Fazíamos isso desde que existia uma unidade na Praça Panamericana (acho que ninguém que usa internet deve se lembrar disso) e também existia um doce de suspiro que era a coisa mais linda do mundo. Uma bolota de suspito, cheio de chantilly e morangos. Não sei de quem foi a ideia cretina de tirar esse doce do cardápio. O meu favorito da vida inteira é o rocambole. Uma massa fofinha, creminho bem feito, sem ser gordurento, chocolate meio amargo raspado por cima... todo certinho. Todo ano canto parabéns com esse. As outras opções que também aparecem em casa são o Floresta Negra (que só não curto porque não gosto de cereja, não me julguem) e o Saint Honoré (que não sei porque não gosto muito das carolinas, ainda não entendi isso muito bem). Os precinhos não são camaradas, mas acho que isso é algo generalizado entre bolos de festa feliz. É bom ligar e reservar alguns dias antes, principalmente o Saint H...

Morimoto

Eu nunca vi um episódio inteiro de Iron Chef mas meu marido viu, disse que o Morimoto era foda, então decidimos ir em um dos seus restaurantes que fica na Philadelphia para comemorar o nosso aniversário de casamento (oun!). A decoração é super modernosa, as luzes que destacam os bancos das mesas mudam de cor, o teto é de madeira mas curvo, e só de por o pézinho na recepção você já sabe que é um restaurante baseado em uma culinária tradicional mas que modernizou e se ocidentalizou um pouco para se adaptar ao meio que está. E isso é muito bom quando bem executado! Ao mesmo tempo, talvez por causa disso, não nos sentimos encorajados a tentar o menu Omakase deles: sushi é coisa sagrada, centenária e, principalmente, cara; se for pra torrar essa grana, que seja no lugar tradicionalzão que só faça sushi há pelo menos 3 gerações - sim, somos muquiranas mesmo xD. O que deixamos na mão do chef foi a seleção dos peixes pro prato de sushi e sashimi que pedimos, que dizia no card...

Dublin Coddle

Não me pergunte a história deste prato, só sei que segui os passos do video abaixo (ou pelo menos tentei na medida do possível) da Maravilhosa Cozinha de Jack e fiz um Dublin Coddle . Falando por cima, se trata de um ensopado nada natureba, cheio de sabor e sustância. Um prato digno de guerreiros, pedreiros e afins. Não recomendamos para estômagos fracos ou finais de noite. Porção: 6 tigelas moderadas ou 3 pedreiras Nível de dificuldade: fácil, desde que você não invente moda como eu xD Ingredientes: 2 batatas cortadas em fatias 200g de bacon (ou mais) 300g de linguiça defumada 1 cebola cortada em tiras ou anéis 1 shot de leite integral 1/2 xícara de salsinha e cebolinha picadas Pimenta do reino à gosto Sal à gosto Modo de preparo oficial: Em uma panela, esquente 1,5 litro de água. Coloque a batata, o bacon, a cebola e a linguiça na panela Cozinhe os ingredientes em fogo alto por aproximadamente 40 minutos. Quando o caldo estiver grosso, acrescente ...